"Escrever. Já não bastava ler. Não bastava a fruição do texto que o afogava, que o fazia naufragar na textura literária. era preciso aventurar-se, arriscar-se à palavra. Era preciso fazer-se máquina de escrita. E Ahab era a palavra mágica. Ahab. Força, potência que o impelia e o invadia de tantas e estranhas sensações. Ahab era a condição necessária para seu gesto. Ahab se tornava devir que o aproximaria perigosamente do experimentar literário. mas Ismael era quem o mantinha na borda do precipício textual. Prudência, uma voz insistia."
(MARTINS, Ronie. FARINA, Cynthia. Aprendizagem do naufrágio: Moby Dick, Ahab, Um leitor e o Muro. In__ Educação em Revista, volume 27, nº02. Belo Horizonte. 2011, p.30)
(MARTINS, Ronie. FARINA, Cynthia. Aprendizagem do naufrágio: Moby Dick, Ahab, Um leitor e o Muro. In__ Educação em Revista, volume 27, nº02. Belo Horizonte. 2011, p.30)
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