Certa vez vi um filme que tinha como tema central, o amor;
Até aí nenhuma novidade, não é mesmo?
Mas seria um tipo de amor, o amor sem fim.
Obviamente, chamava-se Endless Love...
Acontece que o casal principal não termina junto.
Não porque seu amor tenha acabado; e, sim, devido a uma
tragédia.
Mas não vou contar o filme está bem?
Porém, depois de muito tempo, entendi que são as pessoas que
tem fim.
E o amor tem fim também. Quando uma pessoa que amávamos
deixa de existir.
Não estou falando em morte no sentido literal, mas quando
alguém morre só pra nós.
Morre por dentro entende? Deixar de amar é morrer um pouco
por dentro.
E assim vamos matando pessoas e seus amores todos os dias.
Somos amantes assassino-masoquistas e vivemos de matar o que
sentimos.
Nem estou me referindo à paixão, pois é um sentir mais
complicado e efêmero.
Só que agora, antes de atirar-se ao amor, lembramos que
somos assassinos de sentimentos.
Ainda bem que tudo tem dois lados e no meu ponto de vista,
não mato pessoas.
Mato a mim mesmo. Mato meus sentimentos. O amor que mato é
meu, não dos outros.
Seríamos portanto, samurais suicidas praticando uma espécie
de “harakiri” egoísta.
E as pessoas não têm fim também não... Tipo, almas, tá
ligado?
As pessoas morrem, mas continuam existindo, umas morrem só
para nós.
A alma não deixa morrer. Nem a pessoa a qual não se ama
mais, tampouco o amor.
Tão pouco o amor...
Por fim, sou um matador. Mato amores de vez em quando.
Mas mato em mim.
Pois o coração é meu.
Às vezes.
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