Diante desse cenário deslumbrante
Torno-me bucólica e pagã inocente
Sinto-me fluídica e evaporo o cheiro das plantas.
É como traduzir uma língua antiga e indecifrável
E nunca saber se a compreensão é real ou fictícia.
Um sonho velado por entre essas montanhas ao leste
Por onde o sol se levanta para brincar
Escondendo-se por entre suas delicadezas.
Mas não desperto dessa dúvida
Entre estar aqui
E ser aquela que continua sonhando com a vida...
Mas continuo vendo toda essa beleza da minha janela.
Elizabeth de Souza
Um comentário:
Belo poema. Me emocionei quando te vi no blog.
Obrigado.
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